Labirinto de Palavras

Carlos Teixeira Lopes

Thursday, November 17, 2005

Árvore Geneológica

Esta fraqueza derivada de trabalho excessivo é algo fabuloso, na verdade não há nada melhor que a obra feita ao fim de um longo dia, mas que dia,...ver o teu sorriso aumenta exponencialmente o meu júbilo de poder estar vivo, de poder produzir dióxido de carbono quando o oxigénio que recebo nem sempre é o mais salutar,...ouvir as tuas histórias de uma empresa de grandeza Mundial onde espalhas a tua essência "trabalhadeira" faz-me este animal mamífero e racional (só às vezes),...fico atónito só de observar o brilho do teu olhar quando me miras fazendo filmes de Hollywood, daqueles em que somos nós os principais protagonistas, em que temos um único intuito! Por mais voltas que dê, nunca evitarei atingir o nível mais alto da perseverança, de modo a obter o motivo pelo qual estou aqui nesta vida Afável VS. Tempestuosa, nesse dia olharei para ti de uma forma terna (prometo que vai ser desse modo) e entrarei para todo o sempre dentro de ti, aí...seremos um só e trataremos de nós com uma precaução desmedida, trataremos de todos os rebentos que de nós saírem, faremos uma árvore geneológica com proporções gigantescas (em qualidade, não em quantidade), e o fim não chegará,...estaríamos a ir contra as regras do bom-senso, seria uma afronta à felicidade que está bem patentes dentro de nós,...!

Friday, November 04, 2005

Desacato Cerebral Ridículo

Mas explica-me lá estes desacatos, nós somos uma comédia, o ser humano não pode estar bem, a sério que não pode, quando tudo está bem, ele vai arranjar alguma partida ao seu cérebro e trocar-lhe as voltas todas como o Cristiano Ronaldo faz aos defesas,...não achas que tenho razão? Se está escrito nos nossos corações qual vai ser o desenlace da questão, para que são necessárias estas crises,...para te ser sincero depois da tempestade vem a bonança (já diziam os ancestrais) e quando tudo passa, dá-me uma vontade de contrair os músculos e as linhas da face de modo especial, por efeito de alegria e ao mesmo tempo como resultado da figurinha irrisória que fabricamos,...depois é claro que ficamos melancólicos, desgostosos, sombrios e entramos no nível seguinte, aquele em que nos transforma-mos em severos, inflexíveis, rigorosos demais com tudo, e a conclusão que tiramos é sempre a mesma,...não vale a pena tanto desacato cerebral, quando a única força de atrito existente somos nós, como tal unamos as mãos e gritemos bem alto:"nunca mais, esta ridicularização interior a que nos subtemos só é bem vista no mundo de quem não sabe amar (pausa para respirar, gritar cansa), e nós tão bem sabemos fazê-lo, dizemos mais, temos uma inclinação exclusiva para o praticar, executar, construir, completar,...!" E depois deste grito que se ouviu sobretudo dentro de nós, deixemo-nos de tricas e futilidades, sabemos o que temos a fazer e qual o nosso propósito existencial, afinal de contas para que é que cá estamos? Para...(vejo a tua cara de pensativa que me agrada particularmente)...isso mesmo, belo acto de concluir!